quinta-feira, 12 de junho de 2025

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Concrecoisa Cota


Cada um tem 
a sua cota,

de esperança acesa
ou quase apagada,

de dúvida que cala
ou grita ferida,

de sucesso que brilha
ou passa calada.

Há quem sonhe alto
com passos incertos,

e quem, mesmo em queda, 
continue erguido.

Pois a vida reparte, 
em gestos discretos,

triunfo e tropeço
num mesmo tecido.

Somos todos feitos 
de luz e tormenta,

de fé que insiste 
e medo que inventa.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Concrecoisa Entulho


O mundo tornou-se um grande entulho

onde brilham celebridades vazias, 

reinam bandidos com ternos, 

pregam falsos profetas, 

gritam os insanos 

e mandam os canalhas.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Concrecoisa Pazamor


Plantou a flor da paz,

plantou a flor do amor;
 
regou com constância,
 
regou com delicadeza, 

regou com alma

até que, 

enfim,

floresceu: Pazamor

a síntese serena
 
de tudo que cultivou.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Concrecoisa Feridas emocionais


As decepções matam aos poucos.

Elas destroem a confiança, a esperança e até a vontade de recomeçar.

Assim, surgem feridas emocionais profundas, causadas por frustrações, traições, expectativas não correspondidas ou quebras de confiança.

Quando alguém é constantemente decepcionado, vai perdendo pedaços da própria força emocional.

Essa pessoa pode se tornar mais fria, mais desconfiada, menos aberta ao mundo, como se algo dentro dela estivesse morrendo.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Concrecoisa Sangria


Sangra o mundo

mas alguém quer sorrir.

Sangra o mundo

e mais gente quer ferir.

Sangra o mundo

que ficou nu.

Sua ferida está aberta

e a fé permanece viva.

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Concrecoisa Mundo complicado


O mundo é complicado.

Fere como espinho

e encanta como uma flor.

Quem nele vive, 

mesmo sangrando, 

não quer deixar de caminhar

por seu jardim.

quinta-feira, 17 de abril de 2025

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Concrecoisa Pailavra


A palavra é um dos pais da comunicação.

Ela, a palavra, matou o poeta que perdeu a caneta.

Mas o verbo falado continuou vivo!

E o poeta permaneceu atuando no seu mundinho,

sempre feliz com o seu canto.