Todo dia.
Sem perceber.
Cada ser.
Que procura um sentido para a vida.
Tem a possibilidade.
De fazer o agora acontecer.
Nunca é tarde
Assim a chama da paixão continua ardendo.
Concrecoisa é imagem, é palavra, é ideia, é filosofia, é ciência, é César Rasec, é qualquer coisa. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é a concrecoisa. rasec1963@gmail.com Direitos reservados e protegidos por lei. Uso de imagem e texto só com a autorização, por escrito, deste autor.
Todo dia.
Sem perceber.
Cada ser.
Que procura um sentido para a vida.
Tem a possibilidade.
De fazer o agora acontecer.
Nunca é tarde
Assim a chama da paixão continua ardendo.
Caminhou.
caminhou...
ca-mi-nhou...
ca-mi-nhou...
A caminhada foi longa.
Restaram espinhos nos pés.
Restaram muitos espinhos nos pés.
Alguém vai tirar os espinhos.
Ufa!
Até amanhã!
Nova caminhada e mais bondades pelo caminho, mesmo com os espinhos.
Calma...
Alguém vai tirar os seus espinhos.
A bandeira branca foi hasteada.
Sem guerra, o herói chorou.
Ele ficou órfão da adrenalina, dos disparos da metralhadora e das condecorações por matar vários inimigos.
As migalhas do passado foram comidas pelos morcegos.
O sono passou a ser o único remédio para curar o medo.
A frente de batalha, agora, era o clarão do dia.
Aquela pessoa falou em tom de saudade:
– Espere a chuva passar, entre.
Mas a pressa da vida com os compromissos sociais, com o trabalho, com o ter que dar satisfação e com a obediência às leis comandava o destino da outra pessoa, que respondeu também em tom de saudade:
– Lamento, tenho que partir, foram sete dias intensos.
E sem querer decidir o que a outra pessoa escolheu para si, retrucou baixinho:
– Adeus, foi tudo muito lindo!
Assim terminou o encontro apaixonado marcado pela chuva.
No fim da tarde, a chuva lavou o que estava escrito com carvão, no passeio, onde ocorreu o encontro.
E a saudade foi fixar residência nas memórias de outras pessoas.