quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Concrecoisa Entardecer


Quando o sol entra no horizonte, já é tarde para voltar atrás.

A alma arde em anseios que o tempo não cede,
e o caminho, antes claro, começa a escurecer.

Chega o entardecer, e com ele a calma que a pressa desfez.

A luz se despede, o silêncio cede lugar à reflexão.

Tudo o que foi urgente, agora já não importa tanto.

A chama do dia se apaga, mas não sem deixar marcas.

Pois o que arde na alma, mesmo com o entardecer, persiste.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Concrecoisa Sucesso iminente


O sucesso não bate à porta dos que esperam, mas sim dos que ousam abrir caminhos.

É o risco bem calculado que separa a mediocridade da grandeza.

Quem teme o fracasso já abriu mão da vitória antes mesmo de lutar.

A ousadia é a semente que, plantada no solo fértil da perseverança, floresce em conquistas.

O sucesso iminente não é promessa do destino, mas sim da coragem que desafia o impossível.

Há quem se perca em incertezas, mas os ousados navegam com o vento da determinação.

A grandeza não é para os que assistem da margem, mas para os que se lançam ao mar da ação.

Cada passo audacioso é um degrau na escada da realização.

O medo é uma barreira para os que não sonham, mas um combustível para os que o enfrentam.

O sucesso, enfim, é o prêmio reservado a quem ousa transformar o sonho em realidade.

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Concrecoisa Naufrágio da liberdade


Quando a liberdade começa a afundar, a democracia já avista o seu fim no horizonte. 

As correntes invisíveis do autoritarismo se apertam silenciosamente, sufocando o pensamento crítico e a expressão. 

Cada direito retirado é como uma onda que, sutilmente, desgasta as fundações do que parecia inabalável. 

A censura é o leme que desvia o barco para águas sombrias, e o medo, o vento que empurra a embarcação para o naufrágio. 

O diálogo, outrora porto seguro, é silenciado pelas marés de desinformação. 

A indiferença dos cidadãos torna-se o peso que faz submergir os princípios democráticos. 

E, assim, quando a liberdade afunda por completo, a democracia, em seu último suspiro, desaparece nas profundezas da tirania.