sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Concrecoisa Poder


Nesta concrecoisa chamada Poder, as palavras estão dispostas no espaço em cinza para criar um clima de poesia concreta mórbida, mas o sentido maior é a mensagem, que, em síntese, reside na subserviência de muitos. 
Daí lembro: manda quem pode e obedece que tem juízo.
O poder sem poder implica em obedecer. Assim caminha a humanidade com poucos mandatários e milhares de pessoas com vida de gado.
Sobre a imagem, vejam que na linha vertical, do lado esquerdo, aparecem as vogais A e E em laranja. Do outro lado, também na vertical, contrapõem as consoantes B, D, C e R, também em laranja. 
Assim, juntando as letras surge a palavra Obedecer, na mesma cor laranja da palavra Obedecer, que atua como base das demais palavras horizontais.
A concrecoisa Poder, então, surge como reflexão para todos nós, que, diante das leis não obedecidas, diz que estamos caminhando para um fracasso de identidade, um fracasso como Nação sem Constituição forte.
Poder no Brasil é ter grana.
Poder no Brasil é ser político.
Poder no Brasil é destruir a liberdade de expressão.
Poder no Brasil é ser apadrinhado.
Poder no Brasil é controlar a Justiça.
Poder no Brasil é dominar a boca de fumo.
Poder no Brasil é ter um partido político.
Do outro lado da moeda, obedecer, então, é viver no bolsão da ignorância.
Obedecer é não frequentar escola.
Obedecer é viver à custa do Estado.
Obedecer é caminhar para o curral eleitoral e gemer que nem gado antes de ser abatido.
Obedecer, infelizmente em muitos, é ser o lado fraco que se vende para um dia tentar ser poder.
Triste realidade que a concrecoisa Poder mostra neste espaço de total liberdade do pensar.
Obedeçam aos pais, por favor!

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