sexta-feira, 27 de maio de 2011

Concrecoisa Saída


Para sair de algo, de um problema ou lugar, é preciso entrar neste algo.
É uma lógica simples: só pode sair de algo quem entra em algo.
No labirinto da vida, a saída de um problema está na pessoa, pois a pessoa é o núcleo de tudo.
A pessoa é o próprio desejo, uma necessidade ancestral que nasce ou deságua no inferno ou no céu.
O filósofo Jean Paul Sartre disse que “o inferno é o outro”, como realmente é.
Raridade é enxergar o inferno dentro de si.
A pessoa, naturalmente, carrega a solução enigmática da saída do labirinto dos problemas, que é a porta do querer.
Nesta Concrecoisa Saída, o fundo cromático em verde, um verde claro, simboliza a passagem livre, como é o semáforo da vida.
Neste labirinto com duas saídas, não existe uma entrada preestabelecida, pois na concrecoisa o não preestabelecido é algo possível.
Quem entra num vício, por exemplo, pode sair dele, pois a chave da saída, vista aqui como vontade, está na própria pessoa.
O outro, uma outra pessoa, é apenas a mão amiga, indicador da chave da saída.
Tudo é você: saída, céu e inferno.
É isso!
Vou sair para voltar na sexta-feira que vem.

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