sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Concrecoisa Carnaval


A carne vibrou, em êxtase, no Carnaval, agora cinzas, de sexta-feira que não é santa.
A Concrecoisa Carnaval, em série, representa a pluralidade da festa ancestral, quiçá um desejo libertário e continuo da carne.
Hoje, em Salvador, o Carnaval virou negócio que rende milhões para um seleto grupo de “donos” da festa que é do povo e acontece nos espaços públicos da cidade.
O atual modelo do Carnaval de Salvador, em processo de fadiga acentuada, insiste em não privilegiar o povo. E as autoridades aceitam.
Deve ter muito jabá correndo nos ba$tidore$ do poder.  
A Concrecoisa, em seguência, não se propõe a esclarecer nada e não é uma denúncia. É o que é no infinito campo das possibilidades das formas e cores numa única palavra.
Carnaval
Cai na real!
As contas chegam depois da alegria.
E a Concrecoisa, solitária, contagia. 

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