A vida traz ao longo do tempo as marcas das quedas e das levantadas.
São os altos e baixos naturais da roda-viva.
Ao cair, no primeiro tropeço, os desapontamentos chegam com lágrimas,
tristeza, abatimento e desilusão.
Superar a queda significa compreender a possibilidade de assunção, uma
assunção que remete à subida do corpo e alma da virgem Maria ao céu.
Levantar, então, é o milagre da anulação da queda, a glória da
superação.
Levantar é também uma fortaleza que construímos dentro de nós mesmos,
uma amálgama gerada no turbilhão da roda-viva.
E assim tecemos a história de nós mesmos: caindo, levantando, sacudindo
a poeira e dando a volta por cima.
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