Quando eu era pequeno, ficava viajando nas formas mutantes das nuvens.
A todo instante uma imagem nova se formava.
Muita imaginação que só eu via e vibrava por ver.
Eu ficava deitado no chão de papo para o ar.
Os meus amigos não percebiam as formas que só eu via surgir.
E olhe que eu apontava lá para o céu.
Monstros, heróis, animais e deuses me olhavam felizes...
Cada nuvem contava a sua própria história.
Era um desenho animado dos mais imprevisíveis.
Tudo branquinho em céu azul!
Hoje, as nuvens continuam contando belas histórias.
Pois aqui é o ali para o ali de lá.
Entendeu?
Não.
Veja bem...
O ponto de vista é mutante conforme o referencial.
Sacou?
Valeu!
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