Luzia sentou e depois foi embora.
Bartira sentou, rezou e depois foi embora.
Maria sentou, rezou, agradeceu e depois foi embora.
Lucas sentou e depois foi embora.
Bento sentou, rezou e depois foi embora.
João sentou, rezou, agradeceu e depois foi embora.
Um dia, as cadeiras ficaram sem ninguém.
O vazio sentou.
O vazio rezou.
O vazio agradeceu.
O vazio ficou.
Angustiada, a cadeira perguntou.
– Cadê você! Cadê você que vinha assentar a fé?
O vazio respondeu por todos, quando o vento soprou a poeira.
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