Encontro por acaso uma pedra no caminho.
Não é a pedra do poema de Carlos Drummond de Andrade.
É a pedra do poema da vida.
É a pedra chamada gente.
Uma pedra dura, rude, inflexível, insana, ideologizada, corrupta,
bandida, antiética e multiplicada nas massas humanas.
A pedra que é gente morre em pedra, na lápide empoeirada.
Tem gente que é pedra.
Tem pedra que é gente.
Pedra e gente se misturam na coisa misteriosa da mente.
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