sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Concrecoisa Chão de Portugal VIII


O passado estava na vida.

Menos nele.

Que negava a sua existência.

Ele gostava de viver o presente.

Na calçada, ele olhava para o amanhã.

E sorria ao dar cada passo.

E em cada caminhar, ele esquecia do fim.

Fim que é passado.

Fim que é presente.

Fim que é futuro.

E o único fim que ele não esquecia era a calçada.

Sua eternidade.

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