sexta-feira, 20 de abril de 2018

Concrecoisa Aninha Franco



Imagine-se no Pelourinho, em Salvador, na Bahia, degustando uma sensacional moqueca de peixe inventariada em “A arte culinária na Bahia” pelo intelectual Manuel Querino.

Amplifique a cena tendo como anfitriã a dramaturga e escritora Aninha Franco, que na sua República AF proporcionou esse manjar dos deuses, uma delícia baiana que carrega em si cores, sabores e aromas.

Aninha Franco possibilitou esse momento especial para mim e o amigo José Pacheco Maia Filho, na última terça-feira (17).

O papo fluiu livre, leve e solto pelas campinas culturais e num horizonte florido pelos livros.

Manuel Querino estava ali, entre nós, sorrindo com a reedição pela Câmara Municipal de Salvador de “As artes na Bahia” e “Artistas Bahianos”, uma iniciativa do presidente da Casa, vereador Leo Prates, e de Pacheco, coordenador editorial.

Aninha Franco ficou muito feliz com os livros. Ela vem ao longo dos anos mostrando a importância de Manuel Querino para a cultura brasileira. Sim, cultura brasileira!

Ela é também uma incansável guerreira que atua na linha de frente disseminando saberes e livros, sobretudo a coisa fascinante chamada de baianidade.

O amigo em comum José de Jesus Barreto também caminha pelas campinas ancestrais da baianidade.

E para não deixar o tempo apagar da minha memória esse encontro fantástico, deixo em forma de concrecoisa esse momento ímpar.

Termino essa homenagem a Aninha Franco com ecos de gratidão, assim:

Franca
Muito Franca
Franca demais
Assim é Aninha
Da cultura maior
Dos livros
Da culinária
Das letras
Da baianidade
De Querino, o Manuel
De tudo que preserva o saber viver
Tradução do agir Franco
Virtude pulsante
Uma guerreira armada
De amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário