Ela
nunca amou ninguém.
Foram
muitos desejos que passaram por sua sombra.
Ela
só queria viver o momento do encontro com o outro.
Quando
confessou para si mesma que não amava ninguém porque entendia que o amor
encarcerava a liberdade, sentiu que a pontinha do amor queria semear o seu
destino.
O
corpo estremeceu.
Combateu
o desejo de amar migrando para o deserto.
Sozinha,
semeou a liberdade com a alma do amor, que é a liberdade de se entregar ao
outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário