Ele falava muito...
Pelos olhos.
Pelos ouvidos.
Pelos poros.
Pelos gestos.
E também no agir dos outros.
Sua boca era um vulcão e a lava
o discurso em si.
Palavras, palavras,
palavras...
Seu discurso mistificava as
massas.
Mas ele morreu.
Chegou o silêncio.
Agora o vento joga poeira em
sua lápide.
E a frase “Aqui jaz um loquaz”
vai aos poucos desaparecendo.
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