A vida que
temos é um presente.
Muitos
não agradecem este presente superior.
É da vida
o não agradecer.
Como a
vida contempla o agradecer e o não agradecer, é da vida, também, o amor e o desamor.
O tema já
foi batido e rebatido na mídia e em discussões filosóficas e narrativas
literárias.
Virou
algo perto do banal, mas nunca saiu de moda.
Encurtando
o papo, a Concrecoisa Gente mergulha numa reflexão superficial sobre o amor e o
seu existir.
São
visões paralelas e complementares que se apresentam.
A imagem
complementa o texto poético que diz:
Tem gente
Que vive
E não sabe
O que é amor
E se não sabe
O que é amor
Quem nasce
Não vive
Mas é gente
Parece
existir contradição no que foi dito, mas não há contradição e, sim,
constatação.
Viver sem
amor não descarta e condição de ser gente.
Gente sem
amor é gente, mesmo com um vazio estabelecido pela ausência de um sentimento
tão denso.
Vou ali colher
um pouco do amor semeado em tempos de cólera.
Ainda bem
que a campina de muita gente é fértil.
Para quem
secou a fonte do amor, uma saída é renascer gente novamente. É também mais uma
chance de agradecer ao superior.
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