Atire
a primeira pedra aquele que nunca subiu ou desceu uma escada, cineticamente
falando.
E
a escada (além da coisa física em si e que é razão das formas geométricas, como
mostra essa foto em alto contraste, em preto e branco, que dá acesso ao Centro
de Cultura da Câmara Municipal de Salvador) simboliza a ascensão ou inflexão social,
quando alguém sobe ou desce degraus.
Acontece,
porém, na maioria dos casos, que uma pessoa ao subir degraus da vida não se
atenta para a coisa mais preciosa do humanismo, que, no meu modesto modo de ver
a vida, significa manter os pés no chão.
Esse
manter os pés no chão, na minha cartilha ética, quer dizer manter a humildade e o
respeito para com os que ficaram no mesmo degrau, o que não é demérito. É a
maior das virtudes aplicar no dia a dia os princípios éticos.
Pensando
assim, se um dia acontecer uma descida, uma inflexão, o espírito de quem quer
que seja estará confortado, pois os que foram respeitados retribuirão com a
mesma conduta.
Antes
de terminar, lembro que o nome Concrescada foi içado pelo amigo e parceiro
musical Luiz Caldas, que comentou esta foto quando fiz a postagem no meu Facebook.
Não
poderia de ser de outra forma o impulso de transformar a foto em concrecoisa. Por
isso, a Concrescada é a razão das formas e, sobretudo, da vida que vive
ciclicamente.
Dedico
a Concrescada ao amigo poeta maior Narlan Matos, que mora nos EUA e precisa ser
mais reconhecido no Brasil, e ao artista plástico Luiz Pereira, senhor do simbolismo
visual dos objetos transformados em pura arte.
Isso mesmo, Rasec. A vida é um eterno sobe e desce, mas temos que olhar por onde e como se sobe e desce! Valeu!
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