Quando o que pertence a dois vira um, sempre ou quase sempre, quando
ocorre uma partilha, no retorno à origem da individualidade, as desavenças surgem
mostrando a verdadeira face de cada pessoa.
Como somos unidade desde o nascimento, o estar unido, na fase do nós, isso
não significa dizer que a unidade de cada um tenha se perdido.
Ao contrário.
A unidade de cada um reside em uma outra possibilidade: o nós do momento.
Mas o nós não é o duplo, sempre? Pergunto.
Sim, mas não é em totalidade.
O nós é a totalidade quando uma das partes morre.
Daí digo, aqui na Concrecoisa: o meu é seu e o seu é meu quando o que é
da individualidade de cada um não faz mais sentido ao pertencimento egoísta de
cada um.
Não acredito nesta possibilidade total do nós, mesmo escrevendo sobre
ela.
Posso estar errado.
Assim espero.
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