sexta-feira, 20 de março de 2015

Concrecoisa Na sombra

A sombra não estava diante de mim. Ela estava no meu subconsciente.

Diante de mim só havia a luz, uma luz de um dia em começo de adormecimento.

A cena acontecia dentro do estúdio do amigo e parceiro musical Luiz Caldas.

A luz elegante passava pela persiana.

Num lance intuitivo, um insight, vi naquela luz a possibilidade de fazer a foto da sombra da minha mão.

Então, coloquei a minha mão para bloquear a luz do sol em processo veloz de despedida do dia.

E lá estava na parede a sombra que já estava no meu subconsciente.

Com o iPhone, comecei a fotografar aquela sombra única.

Uma concrecoisa estava nascendo ali.

Mostrei a foto para Luiz Caldas, que gostou e disse algo assim: "A sombra não deixa na mão".

Gostei do que fora dito e escrevi no bloco de nota do iPhone a minha interpretação. 

Digitei: "Minha sombra nunca me deixa na mão".

Assim nasceu a “Concrecoisa Na sombra” que agora pertence a todos vocês!

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