A sombra não estava diante de mim. Ela estava
no meu subconsciente.
Diante de mim só havia a luz, uma luz de um dia
em começo de adormecimento.
A cena acontecia dentro do estúdio do amigo e parceiro musical Luiz Caldas.
A luz elegante passava pela persiana.
Num lance intuitivo, um insight, vi naquela luz a possibilidade de fazer a foto da sombra da minha mão.
Então, coloquei a minha mão para bloquear a luz do sol em processo veloz de despedida do dia.
E lá estava na parede a sombra que já estava no meu subconsciente.
Com o iPhone, comecei a fotografar aquela sombra única.
Uma concrecoisa estava nascendo ali.
Mostrei a foto para Luiz Caldas, que gostou e disse algo assim: "A sombra não deixa na mão".
Gostei do que fora dito e escrevi no bloco de nota do iPhone a minha interpretação.
Digitei: "Minha sombra nunca me
deixa na mão".
Assim nasceu a “Concrecoisa Na sombra” que agora
pertence a todos vocês!
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