sexta-feira, 24 de março de 2017

Concrecoisa Riso


Uma rua no Centro Histórico da velha Cidade da Bahia, o cenário.

O papo rolava solto entre três conhecidos.

Ao redor, as pessoas seguiam seus caminhos. Gente de vários lugares.

Um outro conhecido se aproximou.

Ao chegar bem pertinho do trio, do nada, como um trovão, gritou.

– Chupão de picolé de músculo (isso, para não dizer outra coisa).

A gargalhada foi geral.

No trio, um olhou para o outro, pois ninguém queria ser o provador da iguaria.

Uma senhora que passava por perto também riu, e muito.

Do nada, o riso contaminou tudo.

A senhora, já um pouco distante e com a face rubra de tanto rir, olhou para trás para ver quem era o chuparino.

Achou que era...

Como não identificou, o picolé da gozação derreteu-se na incerteza da sua curiosidade.

Quem era o chupão?

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

E na contabilidade da vida, mais alguns dias na conta de todos por causa da gargalhada multiplicada em via pública.

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