Ninguém parava para fazer parte do seu universo estático.
A poeira era a contradição que adormecia no seu colo minuto a minuto.
Certo dia, Merinita quis ser poeira.
E poeira humana virou adormecida na calçada.
Onde ficou sentindo a pressão e a humilhação de cada pisada.
Depois de muito tempo, Merinita voltou a ser movimento.
E o seu rastro virou circunstância de sua vida, circunstância que embasa o pensamento do filósofo espanhol Ortega y Gasset, que disse: “Eu sou eu e minha circunstância, e se não a salvo não me salvo eu”.
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