Aquela
pessoa não sabia ler e tão pouco escrever.
Porém,
suas palavras eram preciosas e valiam muito, valiam tesouros. E sempre eram cumpridas.
Promessa
verbal era dívida.
Aquela
língua não falhava.
Todos
os seus conhecidos sabiam disso.
E cada
palavra que saia de sua boca era uma escritura pública reconhecida em cartório.
Aquela
pessoa viveu feliz, sempre prometendo e sempre cumprindo.
Quando
partiu para o outro lado da vida, o eco de sua voz permaneceu vibrando por aí.
Quem
ainda hoje escuta, diz que aquela voz é uma Trombeta de Jericó da Nova Era.
E o
seu epitáfio diz: “Aqui jaz um ser que assinava com a voz”.
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