Nas paredes, o pranto da goteira,
Ecoa em lar sereno, em noite fria,
Destrói o sono, a paz, a harmonia,
Deixa um rastro de umidade e canseira.
Nas roupas, o sentir da umidade,
Que insiste em se esconder, mas sempre volta,
Marcando cada fibra, cada volta,
Num ciclo de tormenta e saudade.
Mas eis que surge, afável, o Verão,
Com seus raios de sol, brilho e calor,
Secando as lágrimas de cada chão.
Trazendo à vida nova cor e flor,
Dissipa as sombras, a escuridão,
E no lar renasce o frescor e o amor.
na chuva, goteiras; no sol, tonteiras.
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