O meio é o equilíbrio. É a harmonia dos opostos.
Nem muito à terra e nem muito ao mar, ensinava o padre Antônio Vieira em
seus consagrados sermões.
Assim é o ponto médio, a equidistância das coisas.
Aqui na concrecoisa, o meio é a afirmação dos dois lados que se
completam.
Um lado é o outro lado em desejo.
E no meio do caminho, já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade, havia
uma pedra.
Aqui não tem pedra, só sentimento, só vida.
No meio do caminho.
No caminho do meio.
Um lado
Ao meio
Meio ao meio
Ao meio
Um lado
No caminho do meio
No meio do caminho.
O equilíbrio é a presença do poder da razão.
É o começo do fim do começo.
Já no infinito espaço, em deslocamento, o meio é qualquer lugar
indefinido.
Eis um presente de Deus!
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