As luzes brilham por todos os lados.
São luzes da ocupação do planeta.
As luzes são as pessoas.
Os dinossauros, luzes ancestrais, são os poços de petróleo.
E o petróleo é a luz no candeeiro, é a vela, é... Ou seja, depois do
refino do petróleo, os dinossauros voltam para iluminar a escuridão.
Como tudo é luz, a maior luz é a luz estrelar; luz própria em si.
E a vida sem luz é a fragilidade humana, que acha uma luz no etéreo.
Estranhas são as luzes apagadas pelos defeitos que fazem parte da coisa
humana.
Já o artista, o estranho iluminado, este brilha pela luz da criação de
sua arte.
Hoje, mais do que nunca, a luz do artista passa pela luz da indústria
cultural.
A luz artística resume-se a produto de consumo em qualquer escala
comercial.
E as luzes sem luzes aparecem como luzes de verdade, que são simulacros da
luz que finge ser original.
As luzes também se apagam nas pessoas.
Num olho cego, sorvada pelo rei tempo, a luz apaga para renascer nos homessauros
da contemporaneidade.
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