As balavras são balas verbais.
Elas
matam os espíritos.
E os
corpos atingidos pelas balavras, quando ficam vivos, eles levam uma vida de sofrimento.
Pois,
desde sempre, tudo se transforma em sofrimento por causa da balavra certeira, que faz
sangrar as ideias, os sonhos e os desejos.
Nos descaminhos
da vida, as balavras tentam achar os caminhos da razão.
Enquanto
isso, um espírito qualquer – que surge após uma balavra furar o coração
entediado pela violência urbana – busca na carne morta uma nova vida.
E a
balavra corta o espaço num desejo incontido para ser um dia uma palavra.
Quando
consegue se transformar, em processo, em metamorfose ambulante, a balavra morre
para depois ressuscitar na concrecoisa.
É só
isso!
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