Continuo
falando da certeza da dúvida nesta segunda versão da concrecoisa.
Mantenho
a discussão do tema porque a dúvida (de qualquer assunto) permanece em todos
nós, mesmo sem a nossa vontade.
Na
concrecoisa anterior, revendo a imagem, percebemos que a palavra “dúvida” está
abaixo da palavra “certeza”.
Nesta
versão II, houve uma inversão de posição entre as palavras “certeza” e
“dúvida”.
O
motivo: eu tinha dúvida da melhor forma visual da concrecoisa.
Saindo
do campo da imagem e mergulhando no campo da inquietude humana, vejo que a
especulação deste tema reside na forma siamesa do sentido das palavras
“certeza” e “dúvida”.
Aqui,
uma palavra não se desgarra da outra.
Digo
isto porque, quando ocorre uma especulação no campo da linguagem, “certeza” e
“dúvida” se envolvem com tensão e distensão diante da razão.
O
resultado acaba beneficiando a dúvida em si, pois na dúvida a certeza fica com
um pé atrás.
Não
vou apertar mais a minha mente neste limite tênue que aqui se clarifica.
Na
certeza que carrego, fico sempre a duvidar de tudo.
E
a ilusão de viver a plena felicidade permanece presente na certeza que cada
pessoa quer construir.
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