Fome, fome, fome... muita fome.
Fome de tudo.
Uma fome que deteriora o país.
Fome de poder.
Fome de vingança.
Fome de dinheiro.
Fome antropofágica.
Mas o tempo passa e a fome hiberna.
É a hora de cuspir.
E chove cuspe das bocas gulosas.
Bocas da corrupção.
Bocas que defendem a impunidade.
Bocas que cospem com vontade, depois de matar a fome nas tetas do
Brasil.
Cuspe, cuspe, cuspe... muito cuspe.
Eles cospem para ter fome e para depois da hibernação comer mais e mais.
De quatro em quatro anos a fome indomada volta mais forte.
E os que não comem esperam um dia entrar na comilança.
E assim caminha o Brasil.
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