sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Concrecoisa Antropofagia

Fome, fome, fome... muita fome.

Fome de tudo.

Uma fome que deteriora o país.

Fome de poder.

Fome de vingança.

Fome de dinheiro.

Fome antropofágica.

Mas o tempo passa e a fome hiberna.

É a hora de cuspir.

E chove cuspe das bocas gulosas.

Bocas da corrupção.

Bocas que defendem a impunidade.

Bocas que cospem com vontade, depois de matar a fome nas tetas do Brasil.

Cuspe, cuspe, cuspe... muito cuspe.

Eles cospem para ter fome e para depois da hibernação comer mais e mais.

De quatro em quatro anos a fome indomada volta mais forte.

E os que não comem esperam um dia entrar na comilança.

E assim caminha o Brasil.

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