No
umbral da fantasia
Em
passeio pelo astral
O
índio virou astronauta
Ao
vestir o manto da ficção
Galopou
num dente-de-leão
Ficou
pra lá de contente
Assistiu
o mundo esfriar
E
com aura de ser vidente
Viu
o dinossauro desaparecer
E
o gelo derreter em mar
E
ainda no astral singular
Uma
bola de fogo fez a cor
Mais
doce que o algodão-doce
Da
saborosa maçã do amor
O
tempo flerta como fã
Com
as camadas da mente
O
astronauta virou talismã
Fez
o dia nascer num crescente
Um
beijo sem limite
Transformou
o dente-de-leão
Na
bela deusa Afrodite
Mas
ela escapou da minha mão
E
invadiu o meu coração
A
letra de canção acima, em parceria com Luiz Caldas, intitulada Índio Astronauta,
motivou a Concrecoisa Umbral. Se desejar ouvir, acesse o site http://www.luizcaldas.com.br e o disco
de MPB Pedido Aceito.
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