sexta-feira, 27 de maio de 2011

Concrecoisa Saída


Para sair de algo, de um problema ou lugar, é preciso entrar neste algo.
É uma lógica simples: só pode sair de algo quem entra em algo.
No labirinto da vida, a saída de um problema está na pessoa, pois a pessoa é o núcleo de tudo.
A pessoa é o próprio desejo, uma necessidade ancestral que nasce ou deságua no inferno ou no céu.
O filósofo Jean Paul Sartre disse que “o inferno é o outro”, como realmente é.
Raridade é enxergar o inferno dentro de si.
A pessoa, naturalmente, carrega a solução enigmática da saída do labirinto dos problemas, que é a porta do querer.
Nesta Concrecoisa Saída, o fundo cromático em verde, um verde claro, simboliza a passagem livre, como é o semáforo da vida.
Neste labirinto com duas saídas, não existe uma entrada preestabelecida, pois na concrecoisa o não preestabelecido é algo possível.
Quem entra num vício, por exemplo, pode sair dele, pois a chave da saída, vista aqui como vontade, está na própria pessoa.
O outro, uma outra pessoa, é apenas a mão amiga, indicador da chave da saída.
Tudo é você: saída, céu e inferno.
É isso!
Vou sair para voltar na sexta-feira que vem.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Concrecoisa Combate


A vida é uma guerra, uma luta sem fim até a hora do último suspiro, desenlace da peleja do viver.
Nesta guerra da vida e pela vida, dois mundos se defrontam.
De um lado está o mundo do vencedor.
Do outro lado o mundo do derrotado.
É mais que demais vencer a fome, o medo e a dor.
Em oposição, é sofredor perder para si mesmo.
Eis a mais terrível das guerras, a guerra para superar os próprios demônios, os próprios defeitos.
Todos têm impurezas que afloram os defeitos e deflagram esta terrível guerra invisível.
Superar os defeitos significa vencer a mais importante das guerras, pois nesta guerra contra o mundo interior o inimigo é a própria personalidade.
Nesta Concrecoisa Combate, estes opostos (vencer x perder) são lançados para uma reflexão de paz.
Naturalmente, a luta está estabelecida ao nascer.
Neste instante, eu e você, estamos vencendo mais uma batalha, que é a batalha por mais um dia de vida.
A batalha contra si mesmo, porém, é a luta mais complexa.
As armas mais eficientes deste combate são a simplicidade, a humildade, o amor, a gratidão, a amizade, a bondade, a paz, a racionalidade, a perseverança e a sabedoria para saber recuar e reconhecer os erros.
A guerra contra o mundo interior só termina na hora do choro dos que ficam.
Vou vestir minha armadura de aço para enfrentar a guerra urbana. Todo cuidado é pouco em terras semeadas de impunidade e com demônios zanzando por dentro e por fora de cada um.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Concrecoisa Pé de Pica


Aqui, não sendo vulgar, a Concrecoisa mostra o que seria um Pé de Pica.
O tema surgiu no último sábado, dia 7 de maio, no almoço cultural, na Ceasa do Rio Vermelho, com o amigo Aníbal Gondim.
“É um Pé de Pica”, sintetizou Aníbal, num desenho que tinha feito, ao falar de uma questão profissional ligada ao seu campo de trabalho, a museologia.
Ao ouvir o relato, peguei um guardanapo de papel e rabisquei a Concrecoisa, com o coração representando a glande, o símbolo do infinito os testículos e uma edificação com luzes diversas acesas e apagadas representando o corpo do falo.
As galhas do Pé de Pica, as palavras, são temas mundanos, ou melhor, são os problemas humanos.
Neste mundão, são tantos e tantos problemas que dariam milhares de Pés de Pica.
No linguajar popular, a expressão Pé de Pica quer dizer confusão braba, uma trapalhada das mais loucas.
Um Pé de Pica de Salvador, só para citar, é o metrô que nunca fica pronto.
O tamanho do falo, ou melhor, do Pé de Pica, depende da causa e efeito do que o homem semeou.
A questão árabe (Israel x Palestina) é um imenso Pé de Pica.
A guerra dos EUA contra o terror é outro.
Com tanto imbróglio no mundo, o ser humano, que é o ser inumano, deixa pelo caminho o rastro das dificuldades decorrentes do viver.
E haja Pé de Pica!
Como solução radical, deixo uma motosserra para podar o Pé de Pica que pintar.
Zuiiimmm, começou a bagaceira...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Concrecoisa Júbilo


Em meio ao sofrimento da vida, instantes de alegria surgem.
O sorriso dispara afogando lágrimas e lamentos.
Só, o riso, explode na carinha de contentamento com a boca em curva para cima.
Smiles: :). Só o riso em síntese complexa.
Mas a alegria é um estado de espírito.
Aqui, a Concrecoisa explora em cores este estado de júbilo e representa a presença de Dionísio entre nós.  
A alegria é uma alegoria que se expressa em várias coisas singelas.  
A alegria é criança a brincar, a aprender e a não maldar.
A alegria é o palhaço, é a flor, é o cheiro, é o sabor e é o amor. Alegria é, ou seja, é o presente do indicativo do verbo ser.
Do nada, a alegria se projeta, pois o nada é o extremo impensável de Deus. É também aurora e ocaso, momentos que se repetem na linha do horizonte e em nós!
Alegria é felicidade, um estado de satisfação devido à situação no mundo. Está na alma e é um barril de pólvora, pois alegria é potência, a possibilidade de uma mudança qualquer.
Nesta Concrecoisa Júbilo, as várias imagens multicoloridas em riso cobrindo a letra “A” representam as etnias.
O júbilo consagra a harmonia entre as pessoas na Terra.
Você que acaba de ler este pequeno texto já sorriu hoje e está alegre?
Se você disse sim, semei sua alegria para colher mais alegria.
Se você disse não, replante a alegria agora com a semente da felicidade que está em você que já foi criança.
A qualquer instante você voltará a sorrir e semeará esta alegria, como eu, neste ponto final :).