sexta-feira, 27 de julho de 2012

Concrecoisa Absinto


A cidade de Praga é exemplo de civilidade.
Tudo funciona bem: sistema de transporte, saúde pública, limpeza urbana e segurança.
Pode-se circular sem medo de assalto pelas belas ruas onde Franz Kafka nasceu.
Conferi in loco, em julho deste ano de 2012, o que digo nesta concrecoisa gerada a partir de uma foto que fiz com a câmara Fuji X10.
O amigo Anibal Gondim, fotógrafo e museólogo de altíssima qualidade, sugeriu a compra da Fuji X10.
Anibal gostou das cores e da composição da foto que passa a ser concrecoisa.
A bicicleta convida para um passeio pelas ruas ancestrais de Praga.
A placa mostra o mundo do absinto, bebida alucinógena que descortina o lado invisível da mente.
Constataram o que digo os imortais Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud e Edgar Allan Poe.
Aqui na Concrecoisa Absinto a síntese da foto é a liberdade tão desejada por todos.
Acrescento poucas palavras que reforçam a imagem.

Em Praga, placas...
...uma bicicleta
Grades na janela...
...absinto em liberdade

As cores vibram em Praga e a liberdade circula por duas rodas e em qualquer cabeça feliz. É isso!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Concrecoisa Corrupção III


A corrupção no Brasil
Sangra a dignidade dos honestos
E o povo afunda
Cada vez mais

Findo a trilogia sobre corrupção começando com o verso que esteve presente nas concrecoisas anteriores.
Foi uma forma de ligar o fim, o meio e o começo de um pensamento alinhavado.
A corrupção no Brasil é assim. É uma linha histórica que não se parte.
Desde o começo, a corrupção impera.  
O pior ainda não chegou, imagino.
Virei um pessimista.
Pouca coisa mudará sem medidas radicais.
Em 2112, por certo, este texto estará atualíssimo.
O povo fu-fu-di-di-dó-dó continuará fu-fu-di-di-dó-dó.
E o corrupto bacana permanecerá bacana.
E um ex-ministro da Justiça ganhará um busto em praça pública de Brasília.
Ele é o cara! Celebram os pares.
A vida segue e este grito se cala!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Concrecoisa Corrupção II


Continua o meu grito de indignação.
E o país permanece rachado pela corrupção.
O lugar comum da situação caótica do país: os corruptos fazem as leis para se dar bem.
Eles continuam numa boa.
Repito os versos da semana passada:

A corrupção no Brasil
Sangra a dignidade dos honestos
E o povo afunda
Cada vez mais

Com a grana no bolso, corruptos compram os melhores advogados.
Estes, por sua vez, negociam com a Corte.
Quanto vale um ex-ministro da Justiça?
Aqui está a sua parte!
A grana é quem manda...
E o povo: fu-fu-di-di-dó-dó.
E na Asa Norte do Poder Federal, a asa Delta fatura em Cachoeira de grana!
Este é o retrato descolorido do Brasil, infelizmente!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Concrecoisa Corrupção


A corrupção é a decomposição do país.
Ela vem por todos os lados e em ciclos que nunca terminam, encerrando-se em si mesma (corrupçãoãçpurroc).
Sem dó e sem piedade, os corruptos sangram os cofres públicos e a Justiça fecha os olhos.
A Concrecoisa Corrupção é um desabafo; um grito que representa os muitos gritos dos que crescem na vida sem levar nada de ninguém.
O corrupto é o esperto no coração do poder.
Ele vende a própria alma para se dar bem.
No jogo contra a corrupção, a imprensa faz a sua parte. Pululam diariamente matérias sobre o tema.
As páginas dos jornais estão cheias e as celas vazias.
Corruptos raramente são presos.
E o povo calado...
Entra governo e sai governo e a corrupção come no centro.
Este é o Brasil de sempre.
E o povo permanece fu-fu-di-di-dó-dó.
A concrecoisa mostra um país rachado e em constante decomposição.
Termino este primeiro texto (mais dois serão publicados nas próximas sextas-feiras) com o seguinte verso:

A corrupção no Brasil
Sangra a dignidade dos honestos
E o povo afunda
Cada vez mais