Uma mão se perdeu da outra mão.
Nas buscas tristonhas, vagou por mundos desconhecidos.
Um dia, encontrou um espelho no caminho.
E lá estava a outra, a mesma: a mão.
Uma virou duas, na solidão narcisada.
E o que era esquecimento de uma se transformou em lembrança da outra.
As buscas cessaram.
As mãos estavam felizes...
Até o tempo devorá-las em calos acumulados de cada dia!