sexta-feira, 24 de junho de 2011

Concrecoisa Transa I


O prazer é o combustível da alegria, é algo divino que fez a vida fluir.
Dentre os momentos especiais envoltos no prazer, o amor, para mim e para muitas outras pessoas, é o instante número um da vida.
No prazer com amor, a biologia atua como enlace da reprodução.
A Concrecoisa Transa I não precisa de palavras para se explicar essas coisas.
É o amor concebido de forma plena na transa dos corpos.
Neste instante, os pés falam por si, como podemos ver na posição clássica de um possível amor entre dois corpos em comunhão.
É a transa que embala o desejo, seja qual seja o desejo.
Na transa, o momento supremo é o prazer da carne, mas, em verdade, é o momento supremo do espírito liberto.
Na transa, a dança dos corpos embala a canção do amor, pois a transa com amor é o supra-sumo da vida.
Fui e volto na próxima sexta-feira, pois na transa mental o espírito liberto navega num rio de esperança, correnteza do amor que não sabe explicar de onde vem e para onde vai.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Concrecoisa Dúvida


Viver é enfrentar desafios.
Entre um desafio e outro, eis que surge a dúvida.
Todos têm dúvidas, notadamente nos dias de hoje, era cibernética, quando somos bombardeados por informações ou, em muitos casos, desinformações.
Criar confusão é semear a dúvida no outro. 
Trata-se de uma tática que dá certo no jogo do poder.
Quando a dúvida sair de cena, por certo, o homem estará extinto da Terra.
Desde o começo de tudo, a dúvida embrenhou-se na carne humana.
E haja interrogação, haja “um pé atrás”, como diz em linguajar popular a dúvida do povão.
Sobre a imagem da Concrecoisa, o “e agora?” amplia a + VI + DA que gira em ângulos de 90 graus.
A sílaba VI aparece duas vezes e representa o VI de VI + DA.
Entre uma dúvida e outra, toco o barco.
Fui, pois o tempo não para nas dúvidas que pairam.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Concrecoisa Diferença I


Somos iguais e ao mesmo tempo diferentes.
Este é o segredo da evolução humana.
Cada um é o que é!
Se todos fossem iguais, imagino, o mundo seria insosso. A diferença é o tempero especial.
Por conta das diferenças, o todo diferente embeleza o singular de cada um.
A Concrecoisa Diferença I, sem palavras, mostra que a singularidade do outro causa o equilíbrio do desequilíbrio estético.
A construção da frase (equilíbrio do desequilíbrio) parece estranha, mas a estranheza que envolve a Concrecoisa, em si, simboliza a sua ampla dimensão do possível e do impossível.
Quando colocamos o preconceito à frente das ações, naturalmente, fechamos a porta do entendimento das diferenças.
Não! O mundo não evolui como deveria evoluir por conta das pessoas que não compreendem e rejeitam, intolerantemente, as diferenças.
Quando coloco fileiras de pés em amarelo e, fechando as fileiras, na última, coloco um par de pés em vermelho e invertido, estou convidando a todos para uma reflexão sobre a diferença.
Por tudo que foi dito, seja sempre você mesmo e do seu modo. 
Encare a sua diferença com naturalidade, pois, na Concrecoisa do mundo em evolução, o diferente é o estado normal do humano.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Concrecoisa Beijar



A boca é o caminho do amor.
Pela boca, as palavras saem e vão em direção ao outro, rumo ao ser amado. 
"A boca é a mensagem", parafraseando Marshall McLuhan que disse que "o meio é a mensagem".
Assim, também, a boca é o meio.
Com o beijo, a boca celebra o começo do amor.
São muitos, muitos beijos que acontecem em catarse. Até numa rápida parada do carro no trânsito acontece um beijinho.
Começos são beijos. O beijo é o termômetro do amor; é a intensidade da paixão.

“B” é boca.
Beija, beija, deixa a boca beijar...
“B” é beijo.

Assim caminha a vida entre beijos e tapas.
Dos nomes dos beijos; tem o fraterno, que é aquele que acontece no seio familiar.
Tem o beijo social, que aproxima as relações cordiais.
No meio artístico, tem o beijo pitoque, que é para chamar a atenção.
Porém, o melhor beijo é aquele que é roubado de quem gostamos. É o beijo que acontece sem planejar, por impulso e que o outro lado se sente feliz por ter recebido.

“B” é boca.
Beija, beija, deixa a boca beijar...
“B” é beijo.

A Concrecoisa está convidando você para revisitar o beijo.
Lembrar aquela sensação inesquecível.
Então, seja qual seja a cor do batom que enfeita a boca, deixe o beijo rolar.
“Splish Splash! Fez o beijo que eu dei”, cantou o rei Roberto Carlos na fase da Jovem Guarda.
E você, qual o nome do beijo reservado para quem você tanto gosta?
Se não sabe, invente, imite, faça um “ctrl + c” e dê “abraços e beijinho e carinhos sem ter fim”, como fez João Gilberto ao cantar “Chega de Saudade”, de Tom Jobim (música) e Vinícius de Moraes (letra).
Peço licença e deixo um bj cibernético, "que é pra acabar com esse negócio e você viver sem mim". 
Volto na sexta-feira que vem.