Todos são poetas Uns escrevem versos Outros vivem Os que brincam com as palavras rabiscam, talvez cada dia, um verso do poema do adeus Os que brincam com o viver a vida em si fazem o poema da lembrança É o adeus que se aproxima O verso é cada segundo, cada minuto, cada hora, cada dia… O poema é a vida E o poeta é o herói que resistiu Que chorou e que sorriu O verso do adeus não atormenta quem galopa na esperança de respirar amanhã
Concrecoisa é imagem, é palavra, é ideia, é filosofia, é ciência, é César Rasec, é qualquer coisa. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é a concrecoisa. rasec1963@gmail.com Direitos reservados e protegidos por lei. Uso de imagem e texto só com a autorização, por escrito, deste autor.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021
Concrecoisa Encalço
Os sinais estão espalhados
Uma cruz qualquer é um desses sinais
Cada um carrega a sua
Ali no chão tem cruzes espalhadas nos espaços deixados pelas pedras assentadas
Basta olhar com atenção
Enquadrar o desejado
Tudo está dando sinais
Tudo está no encalço
As marcas não escondem
O medo foge
Encalço não é o fim
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
Concrecoisa Placebo
Com precisão e elegância do único número primo par, o número 2, Caetano Veloso disse num verso de canção que “gente é pra brilhar”.
E completou em seguida: “Não pra morrer de fome”.
A canção integra o LP Bicho, de 1977.
Os versos continuam ecoando com mais densidade nos dias de hoje. Tempos complicados, em ebulição.
Esses versos ecoam espelhados ao doce mistério da vida.
Gente é uma força transformadora do mundo, para o bem e para o mal.
É por isso que eu digo na concrecoisa que…
Gente é ostra.
Gente é mosca.
Gente é mariposa.
Gente é escorpião.
Gente é andorinha.
Gente é placebo.
Tudo cabe nesse mundo chamado gente!
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
Concrecoisa Reencontro
Todos os dias
Um pedaço se vai
É a perda de si em fragmento
Um por um
Sem alarde
Eles começam a povoar o imaginário
E as zonas abissais dos relacionamentos
Pedaços espalhados no vazio, na dor, no desespero, na esperança, no nada
Um dia os pedaços vão se juntar
Ou apenas um
E quem achar
Esse pedacinho de si
Terá reencontrado a alegria interior
E o pedaço maior vai dizer
É a vida!
É a vida!