Aquela cidade fantasma “sentia frio”, ao ser “lavada” pelo vento polar.
Ela morreu quando nasceu um infiltrado.
Ele estava dentro de um ovo.
Falaram que era o ovo da serpente, mas não deram ouvidos às falas que ecoavam pelas ruas centrais.
O certo é que era, sim, um ovo diferente.
Dele, nasceu um infiltrado.
Ele chegou para combater o sistema.
Sua missão era contestar e destruir.
Com o tempo, outros ovos chocaram mais infiltrados.
A cidade trincou por causa das revoltas.
O sangue correu pelo asfalto.
O sistema resistia com a sua frieza e os seus cálculos precisos.
Porém, num dia, o infiltrado número um conseguiu acabar com a vida de todos.
Concluiu a sua missão.
Restou o cartaz que dizia:
“De um ovo nasce o infiltrado contra o sistema”.
E o vento frio sopra a poeira que restou da vida na cidade fantasma, uivando no silêncio da multidão!