quinta-feira, 26 de novembro de 2020


Vivemos cercados de coisas.

Cada uma tem a sua importância.

Existem as coisas principais, as secundárias, as terciárias…

Essas coisas pertencem ao mundo dos humanos.

Para algumas pessoas, os objetos são as coisas mais importantes de uma vida, não a própria vida.

Cada um faz a sua escolha.

Os iluminados percebem que os entes queridos são as coisas principais da vida.

Jorge Mautner é uma dessas pessoas. Ele disse que “as coisas principais do ser humano são os entes queridos”.

Jorge Mautner tem razão e iluminação.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Concrecoisa Xeque-mate

O sol nasce, adormece e nasce novamente...

Todo dia é assim

A vida se levanta para mais uma batalha

Como se fosse um jogo de xadrez

Onde as peças se movimentam pelo tabuleiro do tempo

É a vida, é a vida...

Repleta de xeque-mate

Queira ou não

Perder para vencer

Assim é a vida com as suas circunstâncias

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Concrecoisa Vida

Os olhos estavam atentos…

Na praia, um grão de areia brilhava com o sol.

E o vai e vem das ondas do mar que dançavam com a lua.

No horizonte, gaivotas em voo rasante.

E o vento, sem descanso, brincava com a borboleta.

Numa árvore frondosa, um canarinho da terra cantava a canção da natureza.

Tudo estava acontecendo ao mesmo tempo.

Do outro lado da praia, no asfalto, muitos passos ligeiros dos trabalhadores.

E carros riscando o chão betuminoso.

E a fumaça da evolução humana adormecia em algum lugar, também levada pelo vento.

O detalhe estava pulsando no todo.

Detalhe que escrevia a história da vida!

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Concrecoisa Pecado dos pecados

Aquela pessoa nasceu pura, igual às demais.

Com o passar do tempo, sua mente foi mudando.

A formatação estava em curso.

O seu ego foi inflamado.

E as outras pessoas, pelo seu olhar, passaram a ser consideradas inferiores.

O pecado dos pecados já estava enraizado.

Vaidade, vaidade, vaidade…

Um dia, a humildade bateu à porta.

Mostrou as limitações e as fraquezas humanas.

Era tarde demais!