quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Concrecoisa Sim

Receber não é uma realidade que não mais assusta.
Não é a negação presente no homem.
São tantos não acumulados em vida que chega um determinado momento que pensamos em desistir de algo.
Mas, dar não ao não, seja na matemática ou na vida, é dar um sim.
É esse sim que a Concrecoisa de hoje aponta e faz replicar no centro da imagem postada acima.
O sim impõe um novo olhar para a gratidão que vem em seguida.
Quando possível, dê não ao não.
O mundo melhor, penso, é feito com mais sim do que não.
É o sim o acordo, a harmonia, a paz, a esperança e a proliferação do amor.
Sim, nós podemos!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Concrecoisa Sem e Com


Duas possibilidades surgem diante de nós quando vivemos situações naturais da vida. 

A primeira é “com alguma coisa” e a segunda é “sem alguma coisa”. 

A Concrecoisa Sem e Com nos leva a uma reflexão desta dualidade.

Remete também à vida e morte, sim e não, claro e escuro, ímpar e par, doce e salgado, frio e calor, bem e mal, amor e ódio, dentre outras possibilidades.

O poema que surge diz:

Sem
Sem medo
Sem medo e
Sem medo e sem
Sem medo e sem pressa
Com medo e com pressa
Com medo e com
Com medo e
Com medo
Com

A estrutura do poema acaba virando uma brincadeira com os opostos.

Com e sem, sem e com. As possibilidades estão lançadas!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Concrecoisa Sentidos

Os Sentidos são as nossas condições essenciais, nossas realidades e metáforas.

Os Sentidos têm manifestações próprias, agindo diferentemente em cada um de nós.

Para uns, a visão é mais apurada do que a audição. Para outros, o que vale é o tato. Em outros, o olfato.

E assim, os homens vão construindo suas invenções sensitivas.

A Concrecoisa Sentidos insinua que podemos olhar sem olhos, sendo neste caso os olhos as mãos, o nariz e os ouvidos.

Daí digo:

Olhar com
as mãos
Olhar com
o cheiro
Olhar com
o som

E o que é mais importante desta Concrecoisa é que necessitamos e somos capazes de Olhar o mundo com amor.

É isto que o mundo precisa: amor no olhar das coisas, como é a Concrecoisa.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Concrecoisa Tentáculos

Lançar os Tentáculos, onde quer que seja, significa, meticulosamente, impor uma ordem de cima para baixo.
A Concrecoisa Tentáculos tenta mostrar criticamente este tipo de situação relacionada ao poder.
Infelizmente, infiltrar os Tentáculos virou prática constante no mundo moderno embalsamado pela grana.
Na Alemanha, durante o Terceiro Reich de Adolf Hitler, a ordem superior, Tentáculo por Tentáculo, era acabar com os judeus por meio do Horror, do Medo, da Morte e da Ira.
O Reich Alemão ruiu e o totalitarismo foi no vácuo com os sanguinários.
A Concrecoisa Tentáculos, ao remeter à suástica e usando o vermelho, o amarelo e o preto, lança uma reflexão sobre o sofrimento que passou e que ainda passa a humanidade.

Sabem eles
que
o ser é humano

Sabem eles
que
o Tentáculo é animal

Sabem eles
que
o totalitarismo é inumano

Sabem eles
que
os Tentáculos são os monstros da esperança

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Concrecoisa Estradar


O passo dado na vida, um passo logo em seguida ao outro, vira imediatamente passado em alguma estrada do além.
Esta é a equação da Concrecoisa Estradar; caminho de todo ser que se move.
Como o passo dado depende dos pés, o passo dado vira estrada e os pés, então, passam a ser calos das trajetórias de vidas.

Passo
Dado
Passo dado
Dado o passo
Passado
Passo
Dado

Estradar é a Concrecoisa dos pés vividos.
Estradar é a biografia de cada um de nós!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Concrecoisa Conta-gotas


Pouco tenho para dizer sobre o conta-gotas.
Nesta Concrecoisa, UM POR UM pingo cai como lágrima.
Em alguma dimensão longe deste suporte, que era o papel, e perto da realidade, um conta-gotas faz a gota cair lentamente, como a chuva que lava a sujeira humana.

UM
UM POR
UM POR UM
UM POR
UM

Em cada letra, um ping, um pingo!
Uns pingos acumulados diagonalmente, contrapondo o outro lado, dando movimento ao olhar.
Eis a Concrecoisa gotejante!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Concrecoisa Extremo


Duas palavras em três cores no infinito espaço.
A Concrecoisa Extremo é a tensão dos opostos.
Indica, nas entrelinhas, que, o que é, não é o que de fato é.
Aponta também que, o que é, é o que é.
NADA e TUDO em ebulição é o EXTREMO.
O NADA pode ser o melhor, como NADA de mal.
Como o TUDO pode ser o pior, como TUDO de mal.
Pode ser qualquer coisa, qualquer juízo de valor, como é a CONCRECOISA, dependendo do contexto.

O NADA não é o NADA, é o TUDO.
O TUDO não é o TUDO, é o NADA.

Até a próxima sexta-feira. Não tenho mais NADA a dizer, mas tenho dito TUDO.
É a CONCRECOISA falando por si só.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Concrecoisa Amanhecer



O dia se renova em cada amanhecer.
Ao acordar, a cor dá, ou seja, a cor se apresenta diante de nós.
É o presente do sol, da luz.
Cor é luz, cor é vida, cor é nascimento!


Amanhã ser
Outro dia
Amanhecer
Outro dia
A cor dá
Acordar


Esta Concrecoisa Amanhecer transita por este mundo de renovadas sensações do dia que nasce, próprias do acordar, do abrir os olhos para a vida.
Fico por aqui. Já disse muito.
Descubram, ao acordar neste Amanhecer, o que foi concrecoisificado.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Concrecoisa Amor


Falar sobre o amor é complicado. Traduzir o amor em imagem é mais complicado ainda. 
Posto, então, as concrecoisas Amor Dobrado, Amor Fragmentado e Amor Total para que cada um dê a sua impressão. 
Façam as suas viagens, adivinhem e interpretem as concrecoisas, como sugeriu o mestre Augusto de Campos.
Só sei, ou não, que o amor é uma energia que dribla a força superior de Tanatos e, a cada segundo, sempre nos traz novos enigmas e novas esperanças.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Concrecoisa Poder


Nesta concrecoisa chamada Poder, as palavras estão dispostas no espaço em cinza para criar um clima de poesia concreta mórbida, mas o sentido maior é a mensagem, que, em síntese, reside na subserviência de muitos. 
Daí lembro: manda quem pode e obedece que tem juízo.
O poder sem poder implica em obedecer. Assim caminha a humanidade com poucos mandatários e milhares de pessoas com vida de gado.
Sobre a imagem, vejam que na linha vertical, do lado esquerdo, aparecem as vogais A e E em laranja. Do outro lado, também na vertical, contrapõem as consoantes B, D, C e R, também em laranja. 
Assim, juntando as letras surge a palavra Obedecer, na mesma cor laranja da palavra Obedecer, que atua como base das demais palavras horizontais.
A concrecoisa Poder, então, surge como reflexão para todos nós, que, diante das leis não obedecidas, diz que estamos caminhando para um fracasso de identidade, um fracasso como Nação sem Constituição forte.
Poder no Brasil é ter grana.
Poder no Brasil é ser político.
Poder no Brasil é destruir a liberdade de expressão.
Poder no Brasil é ser apadrinhado.
Poder no Brasil é controlar a Justiça.
Poder no Brasil é dominar a boca de fumo.
Poder no Brasil é ter um partido político.
Do outro lado da moeda, obedecer, então, é viver no bolsão da ignorância.
Obedecer é não frequentar escola.
Obedecer é viver à custa do Estado.
Obedecer é caminhar para o curral eleitoral e gemer que nem gado antes de ser abatido.
Obedecer, infelizmente em muitos, é ser o lado fraco que se vende para um dia tentar ser poder.
Triste realidade que a concrecoisa Poder mostra neste espaço de total liberdade do pensar.
Obedeçam aos pais, por favor!

sábado, 23 de outubro de 2010

Variações da concrecoisa Urbe



Posto hoje, logo em cima e abaixo, algumas variações da concrecoisa Urbe.
Na Urbe II a frase diz na leitura horizontal:
Selva De Pedra De Gente De Temor
Na vertical, em azul, silabicamente, aparece a palavra ci da de.
As letras são estruturas com arestas. Por este aspecto, a linha ganha importância no volume da forma tridimensional da letra. Como se trata de urbe, de cidade, as letras parecem tijolos. Daí a construção remete aos prédios. Urbe é edificação.
A palavra temor, no final da frase, é a síntese da violência e do desamor das cidades brasileiras.

As concrecoisas Urbe III e Urbe IV são variações de Urbe e Urbe I, só que as letras estão chapadas.
As mensagens são as mesmas, agora mais impactantes por causa do chapado e das cores que foram mantidas em todas as quatro concrecoisas. 



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Concrecoisa Urbe


A concrecoisa Urbe reflete o legado do homem no planeta.
Primeiro tem o chão, a terra, que é a base de tudo.
Depois, ali na terra, misturando-se ao barro, encontramos a pedra, que depois de lascada e polida vira o primeiro instrumento de trabalho. O homem era bicho e creio que ainda seja, basta olhar com acuidade ao redor. A pedra lhe deu uma força maior.
A selva, o verde que tanto nos encanta e que traz a biodiversidade, é a camada da vida sobre o barro que foi misturado à vida em decomposição e que o homem passou a destruir para erguer a sua urbe.
Eis que chega o homem, o bicho que pensa! Por pensar, por racionalizar, por destruir, por poluir, por tantas barbáries, acredita apenas em seus atos tolos.
Este homem, então, consegue modifica a pedra cada vez mais. Assim consegue ficar acima dos demais animais, pois sem nada em mãos não é capaz de enfrentar outro bicho, como o leão. A pedra virou arma de fogo, virou arma atômica, virou guerra e destruição. É uma armadilha e fruto da incapacidade de vencer sem nada usar.
Este homem, por fim, realimenta suas potencialidades e após longo processo de re(in)volução passa a fazer tudo para atingir o poder. É o poder o ponto final de um longo processo sócio-evolutivo onde a Urbe é o palco de tudo.

Sobre a imagem.
Num fundo preto, a concrecoisa Urbe brinca com as palavras Terra, Pedra, Selva, Homem, Pedra, Homem, Poder. As letras de cada palavra lembram estruturas urbanas, como tijolo sobre tijolo. É a Urbe erguida em si mesma e sobre o que era o puro.
Notem que a palavra Homem está em amarelo, diferenciando-se das demais palavras em branco. É o poder já representado.
Tudo foi pensado para gerar um clima urbano.
A equação final não tem uma única resposta. Cada um tem a sua, pois cada ser humano é uma cidade em pleno processo de re(in)volução e tudo passa por um sentido de poder.
Quem tem poder não quer largar e quem não tem quer ter. Eis o grande perigo que rodeia a Urbe!


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Concrecoisa Vôo

Dentre as concrecoisas que me trazem enorme e diferenciada alegria interior apresento aqui neste espaço virtual Vôo
A grafia é assim mesmo, com o acento circunflexo, pois foi criada em 23 de maio de 2005.
A frase LIBERDADE É VOAR A PÉ..., com os pés juntos remetendo à imagem de uma ave, nos leva ao tempo em que a verdadeira liberdade estava no ir e vir sem amarras econômicas, no descobrir e redescobrir algo, sobretudo quando havia longa marcha solitária pela campina da inquietude humana.
Hoje, quando percebo que o voo concreto é não ter voo, sinto que a alegria de viver ficou decantada na água barreta. O voo libertário afundou no lodo do imobilismo, é fato.
Nesta concrecoisa há um pouco do querer ser pássaro. Eu queria voar ao sabor do vento nas asas dos pés.
Vôo foi feito, propositalmente, em duas cores. O azul (claro e escuro) é o céu e o branco é a nuvem.
A liberdade, então, está no ar. É o invisível caminho da rosa-dos-ventos.
A frase LIBERDADE É VOAR A PÉ..., com uma tipologia granulada, sucinta leveza, contrapondo as letras em maiúsculas, caixa alta como chamavam os gráficos do tempo do linotipo. O azul celeste do pespássaro é a síntese da imaginação.

Se você ainda não voou a pé, pegue as asas da imaginação e alce rumo ao inimaginável. 
Boa viagem... O horizonte é logo ali, bem perto de Shangri-la, aquela localidade perdida descrita por James Hilton em sua novela Horizontes Perdidos.





quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Concrecoisa Muita


Dentre as concrecoisas politizadas, Muita representa o lado triste da vida.
Para a política partidária: muita promessa.
Para as cidades: muita coisa e muita gente.
Para a sociedade desigual: muita miséria.
Para o lado humano da maldade: muita sacanagem.
Para o mundo geopolítico: muita guerra, arma e morte.
Para nós, os poetas: muita esperança.

Sobre a questão visual. Temos duas cores fortes: o amarelo e o preto.
As letras vão se deslocando da esquerda para a direita, começando com a palavra Muita e terminando com a palavra Muita.
Tudo ocorre dentro de um clima lógico, como é lógica a esperança por dias melhores.
Eu, sinceramente, não acredito num mundo tão igual, tão bom, tão cheio de amor e em plena paz, mas sempre há uma letra, há uma gota de esperança que nos faz seguir em frente, realimentando este desejo.
Vamos lá. Vamos concretizar as coisas boas, mesmo sabendo que é uma missão impossível!





quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Concre-som Diferença II

Diferença II é o concre-som da concrecoisa postada abaixo. 
É um som primal, um mantra comandado pelas viradas precisas da bateria de Maurício Pedrão e pelos acordes dissonantes da guitarra rocker de Luiz Caldas.
Crianças cantam, no final, compondo a cena mística gerada pelo parceiro e cantor Frederick Steffen.
Este concre-som mostra que o som robótico, apresentado na abertura, é um som que só tem sentido por causa do humano. Então, no grande final, crianças sorriem. São elas: Letícia, Daniel Rasec e Vic.
Eu não sei ser outro ser, não sei ser ator de um ser que não existe dentro de mim.
Taí o clipe criado por mim numa tarde de quinta-feira, dia 30 de setembro de 2010.
É isso... O concre-som chegará onde dever chegar, ou não!  



Concrecoisa Diferença II

Cada ser é único, mesmo sendo fruto de dois outros seres.
A concrecoisa Diferença II não poderia ser contrária ao princípio da individualidade.
Com a frase “Eu não sei ser outro ser”, as imagens em vermelho dos 16 pés juntos, contrapondo os pés em amarelo, reafirmam a singularidade que se faz presente em cada trajetória de vida. Os pés juntos são biografias sintetizadas nas pessoas únicas, pessoas voltadas para a própria existência, como percebeu o filósofo Soren Kierkegaard.
A concrecoisa Diferença II combina três cores básicas: preto, vermelho e amarelo, que dão em certa medida o valor cromático à forma repetida da dupla de pés, dupla que representa cada indivíduo.
Pés duplos, então, representam vidas únicas.
Estas vidas vividas ao longo de uma linha do tempo, tendo como elo uma narrativa, despontam em biografias.
Então, viver a vida não quer dizer viver a vida do outro, pois cada um é o que é e se for o outro o falso adensa em contradição, em conflito com o que, de fato, é do humano, onde cada cabeça é um mundo.
“Eu não sei ser outro ser” é uma dimensão inimaginável. Isto quer dizer que Deus é tudo, pois só uma força superior é capaz de individualizar a razão, a emoção e o amor, mesmo sendo todos os demais semelhantes.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O Concre-som de Sem Meio

O concre-som é o som da concrecoisa. Como muitas concrecoisas já existem sonoramente, apresento, via YouTube, o som de Sem Meio.
Quem canta é o parceiro Frederick Steffen.
Minha voz também pinta no pedaço, mas quem sou eu para ser cantor?
A cantora Mariela Santiago também empresta a sua voz.
Sem Meio acabou virando um mantra sonoro guiado pela guitarra de Luiz Caldas.
Confira o experimentalismo dirigido por Vandex:


sábado, 25 de setembro de 2010

Concrecoisa Sem Meio

Certa feita, quando trabalhava na Refinaria Landulpho Alves como instrumentista industrial, refleti sobre o fim. Foi algo assim:

O fim é o começo
Para um outro fim
Que nunca será fim
E sim começo e fim
Que juntos
No limite invisível das tensões
De começo e de fim
Revela-nos o presente

Foi um pouco deste pensamento que fez surgir a seguinte concrecoisa:




Eu
Perido
No meio do infinito
Perdido
Eu

Percebam que há uma justa combinação das palavras que compõem os versos em amarelo e em branco. As formas geométricas retangulares e as cores criam um estado de equilíbrio indiferente, pois, se invertermos a concrecoisa, colocando-a de cabeça para baixo, a estrutura visual estará mantida sem nenhuma alteração. Daí o presente é o "o", que une as palavras "perdido". 
É a matemática na composição concretizada do infinito começo do fim!  


 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Concrecoisa Jânio Quadros


Jânio Quadros foi um dos políticos brasileiros mais polêmicos. Sua renúncia à presidência da República foi um ato insano, segundo alguns historiadores. O fato é que ele foi clicado com as pernas tortas, como estivesse bêbado. 


Se a passagem contada foi assim, então, a imagem reinventada da concrecoisa mostra que o caminho foi torno mesmo. Criador e criatura agindo feito o curso de um rio ao correr para o mar.


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Concrecoisa Pedro

Uma concrecoisa chamada Pedro. 
A imagem diz tudo, ou não.


Fazer a concrecoisa acontecer é fazer a vida girar 
ao sabor da força superior.
Aqui, vale o verbo gostar, nada mais!

Conceito de Concrecoisa


Concrecoisa é pensamento, é ideologia, é ensaio, é arte visual, é abstração, é desejo, é esperança, é brinquedo das letras, das formas, das palavras, das cores, das fontes tipográficas, das arrumações e desarrumações, é antropofagia-fraseada, é olhar crítico, é síntese do pensamento, é a ação das partículas da matéria viva que reina invisível aos olhares óbvios, é a porção do lado lúdico que a folha de papel em branco registra e agora, por ordem das inspirações, por desejo da criação, por perseverança, chega para nos dizer: existo!!!!

Concrecoisa é também uma história visual, cromática, ordenada, e, por vezes, matemática.

Concrecoisa é uma visão específica-própria-única criada a partir do fragmentado do todo, onde o todo também é a representação de cada fragmento. 

César Rasec
Salvador/BA, 27 de março de 2005.



                                                                                                                             Foto: César Rasec
A ceramista amassa o barro
O barro gera a vida
A vida constrói objeto
Objeto vira desejo
Mas o desejo morre
E volta a ser barro

 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Concrecoisa é qualquer coisa

Prazer em receber vocês, aqui neste local de qualquer coisa.
O tudo e o nada do tudo serão vistos, ou não.
O começo é assim, sem pressa, sem massificação.
O prazer de estar perto de alguém, como você, que deseja estar perto de mim, é a essência do fazer.
Peço licença às artes!
O esporte, especialmente o futebol, também os meus respeitos.
Matemática, por favor, fique perto, como as palavras, tanto as ditas quanto as que não serão ditas.
No mais é concretizar a CONCRECOISA, pois TUDO é NADA!
Vou ali, volto já!!!!