Concrecoisa é imagem, é palavra, é ideia, é filosofia, é ciência, é César Rasec, é qualquer coisa. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é a concrecoisa. rasec1963@gmail.com Direitos reservados e protegidos por lei. Uso de imagem e texto só com a autorização, por escrito, deste autor.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
Concrecoisa Certeza
O porvir está ali, à frente do presente.
Isso é uma certeza.
A incerteza é a única certeza que temos ao caminhar em direção ao porvir.
Isso é uma certeza.
A vida é uma luz guiada pelo talvez.
Isso é uma certeza.
Acontecimentos da vida podem ser bons ou ruins.
Isso é uma certeza.
Pois ninguém sabe das consequências de um acontecimento.
Isso é uma certeza.
Talvez é uma certeza na incerteza.
E assim vamos vivendo, com certeza.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
Concrecoisa Ao redor
Cego estava.
Cego ficava.
Mesmo assim,
a coisa mais linda da vida,
ao redor,
mostrava-se.
Esperou pelo olhar.
No tempo jogado no espaço vazio.
Perdeu tempo.
Pois cego estava.
Cego ficava.
Assim morreu,
sem ver ao redor.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020
Concrecoisa Alvo
Ele estava sempre por cima, desde criança, e achava que nunca ia sair de onde estava.
Considerava-se o melhor de todos quando olhava ao redor.
Ninguém tinha razão.
Como estava sempre por cima, adorava ordenar.
Mas o tempo foi deslocando as forças que exercem o poder.
E ele virou alvo dos que estavam por baixo.
Acertaram na mosca.
Num certo dia, quando acordou para a nova realidade, viu que já estava por baixo.
O baque foi grande.
Era tarde para uma reviravolta.
Por baixo, sem prestígio, aprendeu que, quem fica por cima, é sempre um alvo preferido.
Desde então, passou a viver triste, desolado, cultivando a depressão.
Por baixo estava e embaixo da terra foi esquecido rapidamente.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020
Concrecoisa Deslembrança
O esquecimento chegou.
E ficou remoendo, remoendo, remoendo...
E foi ficando, ficando, ficando...
O tempo passando, passando, passando...
Não lembrou quem era.
E nem das outras pessoas.
Aquela raiva pulsante, por besteira, minguou.
De tanto esquecer, esquecer, esquecer...
Encontrou a felicidade.
E atingiu a iluminação.
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