Concrecoisa Deixar de lado

 

É importante compreender que a busca pela felicidade é um processo contínuo e que envolve o autoconhecimento e a capacidade de lidar com as adversidades. 

Deixar de lado as coisas ruins é uma prática que nos ajuda a encontrar o caminho da felicidade e a construir uma vida mais plena e satisfatória.

O primeiro passo é reconhecer as situações, pensamentos e emoções negativas que nos impedem de prosperar. 

A partir dessa conscientização, podemos começar a desenvolver estratégias para enfrentar essas dificuldades, seja através do diálogo, da resolução de conflitos ou da busca por apoio emocional. 

Ao fazer isso, abrimos espaço para o crescimento pessoal e a construção de relações mais saudáveis e significativas.

Por fim, é essencial cultivar hábitos e atitudes positivas que nos permitam encontrar a felicidade no dia a dia. 

Isso pode incluir praticar a gratidão, estabelecer metas pessoais, investir em atividades prazerosas e construir uma rede de apoio. 

Ao adotar uma postura mais otimista e resiliente, somos capazes de enfrentar as adversidades e transformá-las em oportunidades de aprendizado, permitindo-nos desfrutar de uma vida mais plena e feliz.

Concrecoisa Face da realidade

 

A face da realidade é única.

E é cruel.

Quem acredita, fica esperto.

Quem não acredita, paga o preço.

É nessa hora, quando a névoa dança e o espelho encanta, que a ilusão se desfaz.

Assim é a vida!

Concrecoisa Caminhando

 

Resumo a concrecoisa desta sexta-feira com o seguinte haikai:

Passos na trilha,

Natureza me acolhe,

Sopro de vida.

Concrecoisa Páscoa e Paixão

Em conversa com o amigo tricolor José Barreto, um padre não não foi e que tem Jesus no nome, surgiu o tema desta Concrecoisa Páscoa e Paixão.

No decorrer do papo, surgiu na minha cuca a frase: "A cruz perfeita está dentro de cada um, pois cada um carrega a sua".

E Barreto, com o seu conhecimento, já que foi seminarista, frisou: "A ressurreição é o fundamento do cristianismo".

E acrescentou: "A cruz como redenção, a Páscoa como renascimento. O tema é oportuno para uma concrecoisa".

Assim, surgiu.

E para celebrar esse papo maravilhoso, deixo esses versos:

Páscoa é a celebração da vitória,

Da luz que vence as trevas e a morte,

A cruz que simboliza a história,

De amor e sacrifício forte.

Jesus, o filho de Deus, se entregou,

Na cruz, pelos pecados da humanidade,

E com sua ressurreição mostrou,

Que a vida pode vencer a escuridão da maldade.

A redenção é o presente que nos foi dado,

A graça que nos faz renascer a cada dia,

E a cruz é o símbolo do amor que foi provado,

Ao pagar o preço pela nossa alforria.

Que nesta Páscoa possamos compreender,

A importância desse sacrifício de amor,

E renovar nossa fé, seguir em frente,

Na certeza de que a vida é um dom superior.

Concrecoisa Atrito

A máquina

que faz

o mundo

girar

precisa

de óleo

para lubrificar

as suas 

engrenagens

e acabar

com o

atrito

do metal

com o metal

E a vida,

por sua vez,

precisa do

lubrificante 

amor

para neutralizar

o atrito

das coisas

ruins

Concrecoisa Percepção

A vida mostra 

Que você evoluiu

Quando a sua percepção

Consegue superar a expressão

Que polui tudo ao redor

Concrecoisa Alvorada

Cada dia com a sua agonia.

E tudo começa com o crepúsculo da manhã.

Que atiça o desejo.

Controla o medo.

E sopra ansiedade.

E de quebra, o crepúsculo faz a vontade gritar para a noite adormecida:

"Não adianta me enganar, eu quero é lutar".

É assim que surge, a cada dia, o vencedor.

Você é um desses vencedores anônimos, tenha a certeza!

Concrecoisa Coveiro

 

O desejo queria aventuras.

E foi vivendo cada uma delas.

Teve um dia, porém, que não deu certo.

A aventura gorou.

Foi quando o medo apareceu.

E acabou sepultando o desejo.

Assim é a história não contada de um certo coveiro. 

Concrecoisa Sussurro no escaler

A concrecoisa desta sexta-feira, dia 3 de março de 2023, foi inspirada no conto Juventude, de Joseph Conrad, que eu acabo de ler.

É uma obra sensacional. Leitura agradável e rápida.

Deixo aqui as últimas linhas do livro e que podem ser lidas num contexto maior, servindo para qualquer situação. É a narrativa do personagem Marlow.

"Ah, os bons tempos – os bons tempos. Juventude e mar. Sedução e mar. O bom e poderoso mar, o salgado e amargo mar que podia sussurrar, rugir ou tirar-nos o fôlego."

"Entre todas as maravilhas, é o mar, acredito, o mar em si mesmo – ou é a juventude em si? Quem pode dizer? Mas você aí – vocês que conseguiram alguma coisa da vida, dinheiro, amor, tudo o que se consegue na terra –, vocês não acham que o melhor dos tempos foi aquele em que éramos jovens no mar, jovens que nada tinham, no mar que não nos dá coisa alguma a não ser pancadas e por vezes uma oportunidade de sentirmos nossa própria força? Não seria somente esse o tempo que todos nós recordamos com saudade?"

E o autor-narrador, Conrad, conclui:

E todos nós concordamos com ele (o personagem Marlow, que narrou anteriormente, numa roda de cinco amigos): o homem de empresa, o guarda-livros, o advogado, todos nós concordamos com ele, mexendo a cabeça por sobre a mesa polida como um lençol tranquilo de água escura que refletia nossos rostos vincados pelas rugas; nossos corpos marcados pelo trabalho, pelas decepções, pelo sucesso, pelo amor; nossos olhos cansados, procurando fixamente, sempre, com ansiedade, alguma coisa fora da vida que, enquanto se espera, já se foi – passa sem ser vista, como um suspiro, como um relâmpago –, junto com a juventude, a força, o romance das ilusões.

Em tempo: o que está dito na imagem desta concrecoisa, em forma de, talvez, poema, não é um fragmento do livro. 

 

Concrecoisa Barro

O barro faz nascer

os objetos inventados

pelo ser humano.

O ceramista Mestre Vitalino (1909-1963), natural de Caruaru/PE, é um desses criadores de objetos que encantam a vida.

Sua arte com o barro fez escola e admiradores.

Hoje, ele é referência quando o assunto é arte popular.