sexta-feira, 25 de março de 2011

Concrecoisa Realidade

A Concrecoisa desta sexta-feira tem uma implicação filosófica nas entrelinhas das palavras que formam a frase basta nascer para não ser dono da vida.
A pergunta que se faz é: de quem é a vida?
A vida está em quem nasce, é obvio. 
Ela é o próprio nascer, poderia responder uma pessoa cartesiana.
Mas, se formos pensar bem, observando o realismo dos fatos relacionados à vida, poderíamos concluir que a vida pertence a ela mesma.
Projetando esta vida, veremos que a morte é a verdadeira dona da vida.
Quando um ser nasce, a morte é a certeza que se apresenta num futuro indeterminado e não desejado.
Todos querem viver eternamente.
A morte vive na vida e adormece até um despertar soturno.
Mas, nem por isso, vivemos diariamente angustiados, pois a força da vida nos faz esquecer o que é destino natural.
Viver intensamente é a fórmula para driblar a morte. Viver intensamente um é desejo, uma missão, um conforto e uma possibilidade.
Acho que filosofei demais nesta Concrecoisa Realidade.
Chega! Vou ali e sei que vou voltar, pois o ciberespaço é o meu lugar.
Até breve (próxima sexta-feira), pois a vida é breve e tenho que semear o amor, a paz e a fraternidade. 

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