sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Concrecoisa Viveres


Viver é uma arte que exige muita alquimia.
Sofremos em diversas situações da vida.
Quando alguém morre, por exemplo, um vazio se estabelece em quem perde este alguém.
Para quem gosta de futebol, o vazio foi perder o jogador Sócrates.
Fiquei por alguns instantes meditando sobre o sentido da perda.
Na verdade, morre quem fica vivo.
Parece algo contraditório, mas não é!
É o mesmo que dizer: quem nasce perde a vida.
O vivo morre, aos poucos, porque sofre com a perda de quem morreu.
Esta morte aos poucos é imperceptível aos olhos da vida.
Por esta e outras razões faço da Concrecoisa Viveres uma pequena homenagem a Sócrates, uma homenagem à vida.
Assim, uso as cores que remetem ao Pavilhão Nacional, cores de Sócrates Brasileiro.
E o seu calcanhar é a régua que calcula o passe numa aritmética dos grandes gênios da bola.
Morrer é isto e viver é saber morrer sem sofrer em demasia.
No fim do jogo da vida, o gol permanece sendo a coisa consagradora. 
Lá vai a bola da vida a rolar...

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