sexta-feira, 20 de abril de 2012

Concrecoisa Autobiografia

Como poderia falar de mim numa concrecoisa?
Eis que surge uma foto tirada por mim mesmo.
Trabalho-a em vários processos de tratamento de imagem envolvendo cores, filtros, ajustes de brilho e contraste e aplicação de fontes gráficas, manipulando, ao final, a imagem digital com a frase “A Concrecoisa sou eu”.
Já bastava para ser a Concrecoisa Autobiografia.
Mas senti que faltava alguma coisa.
Fui, então, pensar na forma da concrecoisa e em algo (palavra e frase) que pudesse completar as imagens (uma grande e duas pequenas).
Encontrei então a palavra “eu” como principal referência autobiográfica.
Depois surgiram duas frases que se completam. São elas:
Narrativa sintética é o eu” e “Imagem é o eu narrado num instante”.
Pronto! Organizei tudo.
Eis a Concrecoisa Autobiografia, que, em verdade, é um fragmento autobiográfico.
Como tantas e tantas coisas faltam para completar a minha autobiografia que não tem fim, fico neste ponto final, que é o começo de novos fragmentos desencadeados no galope do tempo.
E você, já começou a narrar a sua autobiografia?
Corra e conte por você mesmo sobre os mistérios desta ilusão que é contar o que viveu.

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