O outro que nós não somos é um enigma.
O outro que somos e desconhecemos é outro enigma.
O outro que conhecemos em nós, que é o eu de fato, também é um enigma e
parece que foi desvendado.
Digo tudo isto para assegurar que o fim deste mistério é um fim sem fim.
O fim sem fim nos leva ao começo, não importa do que seja.
O fim da vida é um enigma começado.
O começo da vida humana é o fim das células reprodutivas originais de
cada um, macho e fêmea, que se uniram.
O fim do dia é o começo de outro dia.
O fim sem fim é começo.
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