O
amor saiu pelas ruas de Nova Iorque.
Numa
esquina bem movimentada, encontrou um outro amor e ficou.
No
dia seguinte, o amor encontrou um outro amor e também ficou.
Os
amores foram modificando, a cada dia, e sempre ficando.
E
o amor não percebeu que estava vivendo uma forma de tramar contra ele mesmo.
De
tanto tramar, o amor virou desamor.
E
quando percebeu que não amar é tramar, o amor estava sepultado na loucura dos
dias de hoje.
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