Era
dia, era noite...
E
um trânsito da luz no curso do tempo.
Vultos
brincavam pela rua vazia e fria.
Alguém
passou veloz.
Quem
será?
Sua
voz era interior e com sussurros de reza ancestral.
No
mundo exterior, os gritos eram os passos ecoados pela calçada de paralelepípedos.
E
o movimento sincronizado dos passos batizava aquela caminhada de um lugar desconhecido
para um lugar enigmático.
Quem
será o outro?
O
eco diz que é o lugar.
A
resposta é o enigma que torna doce o sal da vida.
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