sexta-feira, 28 de julho de 2017

Concrecoisa Caifé


Antonzé acordou com o canto do galo.

No horizonte, o sol também acordava em uma cama de nuvens.

Todo dia era assim.

Porém, neste dia, um fato inusitado entrou para a história de sua vida.

Quando coava o café, uma voz misteriosa ecoou no quintal.

Ele sabia que naquele fim de mundo não morava ninguém.

O medo pediu licença.

Rezou em voz baixa.

Quando a última gota de café passou pelo coador e caiu na xícara de porcelana, uma energia misteriosa irradiou pela cozinha.

A vibração superior foi o sinal que tanto esperava para nunca mais deixar a fé cair no esquecimento.

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