sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Concrecoisa Chão de Portugal IV


Ela brigou com ele.

Ele brigou com o outro.

O outro brigou com o outro.

As intrigas foram içadas.

Todos contra todos.

As almas sofreram.

Porém, em longas caminhadas individuais.

Na calçada que estava ali.

O chão semeou a reflexão de cada um.

E depois de alguns passos.

O tempo escreveu sua autobiografia.

E ela, ele e o outro entenderam que o ressentimento deixado no chão vira poeira quando a esperança é o passo.

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