quinta-feira, 10 de julho de 2025

Concrecoisa Vento, nuvem, tempo


O vento que vem, a nuvem que acena e o tempo que assiste formam uma tríade de movimento, despedida e contemplação. 

Cada verso sugere a impermanência da vida e a delicadeza dos instantes que passam sem alarde. 

O vento não fica, a nuvem não permanece, mas o tempo – silencioso – tudo observa. 

É uma metáfora da existência: somos como nuvens que acenam ao mundo enquanto o tempo nos contempla, impassível. 

A concrecoisa convida à pausa, ao olhar sensível sobre o agora. 

Tudo passa, mas algo em nós também assiste.

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