O
olhar estava lançado.
De
todos os lados, ele vinha.
Numa
noite, no escuro total, o olhar me acertou.
Procurei-o
em desespero.
Não
encontrei.
Quando
o dia clareou, fui ao espelho.
Achei
o olhar.
O
olhar era eu.
Tomei
um susto, não com o olhar, mas com uma voz
que ecoou do vazio silencioso...
–
Me olhe olho.
Nesta
hora, já não enxergava mais nada.
Era
a felicidade que havia chegado.
E
os dias seguintes foram cada vez mais felizes!
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