sexta-feira, 17 de julho de 2015

Concrecoisa Nova Hera


A transformação estava para chegar.

O sonho renasceu nos lírios fantasiados na luz do sol de Dionísio.

As décadas de 60 e 70 do século passado não tinham passado.

Ele não morreu...

Tudo continuava como antes.

O corpo ainda mantinha o movimento para dançar.

A contracultura permaneceu nele.

Ele era um ser solitário, sem sê-lo.

Mesmo com o mundo girando no dorso do capital, a liberdade foi seu capital, negando-o.

Ele conseguiu sobreviver.

E a Nova Era se avizinhou mais uma vez.

E a Era de Aquários derramou a água da Nova Era.

Ele, feliz, plantou a nova hera num muro.

E o muro enverdeceu o cinza do terror.

O sonho não morreu...

A nova hera é a realidade que o sonho plantou.

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