A transformação estava para chegar.
O sonho renasceu nos lírios fantasiados na luz do sol de Dionísio.
As décadas de 60 e 70 do século passado não tinham passado.
Ele não morreu...
Tudo continuava como antes.
O corpo ainda mantinha o movimento para dançar.
A contracultura permaneceu nele.
Ele era um ser solitário, sem sê-lo.
Mesmo com o mundo girando no dorso do capital, a liberdade foi seu
capital, negando-o.
Ele conseguiu sobreviver.
E a Nova Era se avizinhou mais uma vez.
E a Era de Aquários derramou a água da Nova Era.
Ele, feliz, plantou a nova hera num muro.
E o muro enverdeceu o cinza do terror.
O sonho não morreu...
A nova hera é a realidade que o sonho plantou.
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