Tudo passa pelo aço.
Os nossos nervos de aço, por exemplo, suportam o peso da condição
humana.
São toneladas e toneladas de angústias e sofrimentos diversos acumulados no mar
histórico.
Aguentar tamanha inquietude, só com os nervos de aço, surpreende a alma!
E no mundo exterior, no mundo real, na coisa em si, o aço ergue cidades.
São milhares de espaços de aços espalhadas pelo planeta, um planeta em
processo de morte.
Porém, o não aço mostra a sua vocação liberaria.
Assim, a corrente sem elos festeja a conquista da liberdade.
E o aço não mais sustenta os nossos nervos sofridos por assistir tantas
barbáries.
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